Boletins Epidemiológicos Semanais
PUBLICADOS OS BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS SEMANAIS Nº 1 a 39 de 2008.
O ANO EPIDEMIOLÓGICO 2007 ESTÁ FECHADO, É POSSÍVEL FAZER O DOWNLOAD DE TODOS OS NÚMEROS DO ANO.
Os Boletins Epidemiológicos Semanais (BES) têm como objectivo principal fornecer retro-informação sobre o desempenho Provincial e Nacional na vigilância epidemiológica e a situação das doenças de notificação obrigatória no país.
Informação detalhada da Epidemia de Cólera: 2007 – 2008
Informação detalhada da Epidemia de cólera: 2007 – 2008
ACTUALIZAÇÃO ATÉ O DIA 03-11-08
A presente informação mostra a evolução dos Casos de Cólera notificados pela via rápida, desde Outubro de 2007 até ao dia 03 de Novembro de 2008. Desde o início da epidemia, até às 7 horas do dia 03 de Novembro de 2008, foram notificados diariamente em todo o País 7.547 casos e 78 óbitos, perfazendo uma Taxa de Letalidade de 1.03 %. É de salientar a existência de uma diferença entre o cumulativo total de casos e de óbitos (7.643 casos e 103 óbitos) e cumulativo dos casos e óbitos notificados diariamente, devida a não desagregação de dados de alguns casos e óbitos em algumas províncias.
As províncias de Niassa e Nampula já enviaram a informação que faltava referente à semana passada, pelo que consta na presente avaliação.
A Cidade e a Província de Maputo, a Zambezia e Tete estão a notificar novos casos de Cólera.
A província de Manica, Distrito do Guro, está a registar casos de Cólera, mas devido a problemas de comunicação ainda não deu início à notificação pela via rápida.
As províncias de Sofala, Cabo Delgado, Gaza, estão livres da epidemia, uma vez que não notificam casos novos há mais de 60 dias.
OBSERVAÇÕES:
1. A Vigilância Epidemiológica através de um mecanismo de retro informação e controlo de qualidade continua o processo de correcção dos erros mencionados a partir da fonte e da revisão continua da sua base de dados.
Inventário Nacional de Infra- Estruturas de Saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) - 2007
O Inventário foi um processo para actualização de alguns indicadores do Serviço Nacional de Saúde. O presente relatório, referente ao ano 2007 (data em que foi feita a colheita dos dados), é produto da consciência dos profissionais de Saúde de que, sem informação não é possível desenvolver um Sistema de Saúde e muito menos melhorar os Serviços de Saúde através de uma correcta planificação/ programação das actividades. Dessa forma , o Departamento de Informação para a Saúde (DIS), do Instituto Nacional de Saúde (INS), apresenta o resultado dos achados quer por observação directa, quer por entrevista ao responsável das US, SDSMAS ou pessoa directamente ligada ao serviço, durante o processo da recolha dos dados. Os dados foram obtidos dos 128 distritos do País usando questionários cuja informação foi depois ligada a Base de Dados do posicionamento geográfico (contendo coordenadas geográficas das US do país). Essa informação foi usada para a elaboração de mapas. Para além de actualizar a escassa informação de que dispunha a Base de Dados ora em vigor, estes dados servirão de base para a reclassificação das Unidades sanitárias do país. Contudo, para se manter o bom nível de oferta de serviços através de uma correcta planificação e correcta programação de actividades será necessário que cada Direcção Provincial de Saúde faça a actualização das Infraestruturas e outros recursos anualmente através da base de dados e procedimentos que lhes será fornecida pelo INS/ DIS. Neste relatório faz- se a apresentação da situação a nível nacional com alguns exemplos por províncias e distritos. A apresentação dos resultados será feita em brochuras e mapas, CD- ROM e numa base de dados via portal do MISAU para facilidade de divulgação e partilha da informação em Outubro de 2008.
Em breve haverá disponibilidade da publicação em papel e CD.
DOWNLOAD DOCUMENTO COMPLETO:
Dia Nacional do Sal Iodado
No âmbito do Programa de Controle da Deficiência de Iodo em Moçambique, iniciado em 1992 pelos Ministérios da Saúde e da Indústria e Comércio com o apoio do UNICEF, celebra-se amanha, dia 28 de Outubro de 2008 o Dia Nacional do Sal Iodado.
O Sal Iodado é o sal que contém Iodo. O Iodo é um mineral essencial para o crescimento e desenvolvimento do corpo humano. Sem Iodo, o corpo e o cérebro não se desenvolvem adequadamente. A falta de Iodo é a causa mais comum da deficiência mental no mundo mas, felizmente ela pode ser prevenida.
A carência de Iodo afecta a saúde de mais de 50% das pessoas que vivem nas regiões com deficiência de Iodo. Estas pessoas não podem trabalhar ou produzir bem. Muitas crianças não crescem nem estudam bem por causa da deficiência de Iodo.
A falta de Iodo causa problemas na vida pessoal e social das pessoas, tendo por isso um efeito negativo no desenvolvimento social e económico das regiões afectadas.
As manifestações da deficiência de Iodo são várias: o bócio, o atraso mental, crescimento e desenvolvimento retardados, entre outros. O bócio é o sinal mais evidente da falta de Iodo. Porém, o efeito mais grave e que, muitas vezes não é facilmente observado, é o atraso mental que é irreversível (quer dizer, que não tem cura).
O bócio é o aumento do tamanho da glândula tiróide que se encontra no pescoço. Quando existe pouco Iodo no corpo, esta glândula aumenta o seu volume ao tentar recolher mais Iodo. Muitas vezes o tamanho do bócio cresce nas mulheres durante a gravidez, porque o seu corpo precisa de mais Iodo para o crescimento do bebé.
A quantidade diária de Iodo que o nosso corpo precisa é muito pequena. O total que uma pessoa precisa durante toda a sua vida é uma colherinha das de chá.
Seminário debate Género e Saúde
Realizou-se de 20 a 22 de Outubro de 2008 a II Reunião Nacional de Género e Saúde. O encontro que contou com a presença de quadros do Sector da Saúde e de outras instituições procurou obter consenso sobre as estratégias de inclusão da igualdade de género no Sector da Saúde.
Falando na abertura da reunião o Ministro da Saúde, Paulo Ivo Garrido disse que apesar da evidência mostrar que muitas doenças afectam mais as mulheres que os homens devido a causas ligadas a diferenças de comportamento, atitudes e papeis diferentemente atribuídos a cada um dos sexos, ainda não se começou a integrar esta visão na prevenção das doenças com vista a diminuir as taxas de mobilidade e mortalidade.