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Publicações

eJournal USA: Mulheres Empreendedoras, Sociedades Prósperas

21 de setembro de 2012

Formuladores de políticas e especialistas em negócios tentaram promover o empreendedorismo para as mulheres como uma forma de realizarem suas aspirações e terem um bom sustento. Muitas empresas multinacionais têm programas para promover mulheres empreendedoras, como o 10 Mil Mulheres da Goldman Sachs, o Mulheres Vencedoras da Ernst & Young, o 5 BY 20 da Coca-Cola e a Iniciativa Global de Empoderamento Econômico das Mulheres do Walmart. Toda essa atividade nos faz perguntar: tudo isso é somente boas relações públicas das empresas ou se trata realmente de um argumento empresarial para o empreendedorismo da mulher?

Diversos estudos mostram que o empoderamento econômico da mulher contribui para a redução da pobreza. À medida que a produção econômica dos países cresce, aumenta a gama de opções para as mulheres contribuírem para a economia. A secretária de Estado, Hillary Rodham Clinton, citando economistas, disse que “a maior participação das mulheres no mercado de trabalho global no mundo desenvolvido correspondeu a uma parcela do crescimento global maior do que a parcela da China” na última década.

Em todo o mundo mulheres empreendedoras estão cada vez mais visíveis à medida que abrem e fazem crescer seus negócios, transformando-os em pequenas empresas ou empreendimentos globais de sucesso. No entanto, o potencial empresarial das mulheres está longe de estar plenamente realizado. Tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento, futuras empreendedoras precisam de mais acesso a capacitação, capital e recursos técnicos, bem como de mais exposição a oportunidades empresariais na cadeia de fornecimento global.

Minha pasta, parte do Programa Global de Empreendedorismo do Departamento de Estado dos EUA, consiste em várias iniciativas destinadas a ajudar as mulheres a realizar seu potencial empreendedor.

O Programa de Empreendedorismo para Mulheres Africanas traz empresárias da África Subsaariana aos Estados Unidos para capacitação e valioso networking comercial. Em setembro de 2011, a Cúpula sobre as Mulheres e a Economia do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) definiu as bases para a agenda contínua de empoderamento da mulher nas 21 economias da Apec. E a Iniciativa Pathways Access (PAI) foi elaborada como programa-piloto para capacitar e conectar empresárias qualificadas com empresas americanas que buscam diversificar e ampliar suas redes de fornecimento. A meta do modelo da PAI é “tornarse global” no futuro próximo.

Esta edição de eJournal USA incentiva as mulheres a ir atrás de suas ambições empreendedoras. Ela traz experiências de mulheres de negócios de todo o mundo e apresenta empreendedoras bem-sucedidas que podem servir de exemplo. Também identifica barreiras e as melhores práticas para superá-las.

Espero que este conteúdo seja inspirador e útil.

—Jackie Piatt Spedding Jackie Piatt Spedding é assessora sênior da Iniciativa Global de Negócios para Mulheres do Bureau de Assuntos Econômicos e Comerciais do Departamento de Estado dos EUA.