Embaixada dos Estados Unidos Luanda, Angola

Programa Global do SIDA do CDC

O escritório de Angola do Programa Global do SIDA do CDC abriu em 2002. Desde então, o CDC presta apoio crucial ao Ministério da Saúde angolano para a vigilância do VIH, incluindo assistência técnica vital para a criação de um sistema nacional de vigilância do VIH/SIDA. Além disso, o CDC trabalha com Angola para desenvolver capacidades essenciais nas áreas de laboratório, monitorização e avaliação e sistemas de informação, e presta direcção técnica e assistência directa ao Ministério da Saúde no reforço das operações de investigação e da capacidade da força de trabalho, componentes essenciais para sistemas de saúde pública fortes e sustentáveis.

O CDC está a ajudar Angola a recolher informação para a melhoria do programa, coordenando actividades de informação estratégica entre os múltiplos intervenientes, incluindo o Governo de Angola, a Organização Mundial da Saúde, a ONUSIDA, o Fundo Global e o Banco Mundial. Ajudou Angola a implementar os Estudos de Seroprevalência Pré-natal de 2004, 2005 e 2007, que servem para fornecer informação essencial aos programas de VIH/SIDA.

O CDC desenvolve capacidades no país para técnicos de laboratório e serviços e sistemas de laboratório de alta qualidade, para assistirem na rápida expansão do tratamento, diagnóstico e assistência do VIH e servirem de laboratório de referência para TB e outras doenças. O CDC está a reforçar o sistema nacional de laboratórios de Angola, apoiando o uso de testes rápidos do VIH e ajudando a validar esses testes e a estabelecer um algoritmo nacional de testagem do VIH e ainda ajudando a desenvolver e a equipar um laboratório nacional de nível-2 de biossegurança.

Programa Internacional da Gripe do CDC

O Programa Internacional da Gripe do CDC fornece base e liderança científica e programática para o diagnóstico, prevenção e controlo da gripe internacionalmente.

Para cumprir a sua missão, o CDC:

• Realiza vigilância global para guiar a formulação de vacinas e compreender os efeitos da gripe.
• Realiza investigação de ponta para melhor entender as várias características dos vírus da gripe. Esta investigação ajuda a desenvolver ferramentas para melhorar a prevenção e controlo da gripe.
• Presta assistência técnica internacional para investigações de surtos, para a expansão da capacidade laboratorial e epidemiológica e formação internacional e nacional.

Em Angola, o Acordo de Cooperação com o Ministério da Saúde, financiado pelo CDC, proporciona desenvolvimento das capacidades, infra-estruturas laboratoriais e Implementação da Vigilância Sentinela da Gripe.  

Programa da Malária do CDC

O programa da malária do CDC funciona em Angola través da Iniciativa Presidencial contra a Malária (PMI), uma iniciativa do governo dos EU destinada a reduzir para metade as mortes por malária, em países alvo da África Subsariana. O PMI é uma iniciativa inter-agências, liderada pela Agência dos EU para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e implementada em conjunto com o CDC, principal parceiro técnico deste programa. Após o anúncio do PMI, em 2005, Angola foi seleccionada como um dos três primeiros países alvo para implementar o PMI e, em 2006, o CDC destacou um consultor residente para Luanda, para apoiar as iniciativas do PMI. 

O trabalho realizado pelo CDC no passado contribuiu substancialmente para o desenvolvimento do pacote essencial de intervenções contra a malária, apoiado pela Organização Mundial da Saúde e adoptado pelo PMI - mosquiteiros tratados com insecticida, medicamentos eficazes para o tratamento da malária, tratamento preventivo para as mulheres grávidas e pulverização das casas. Em Angola, o PMI, juntamente com outros parceiros, adquiriu e distribuiu milhões dessas intervenções que salvam vidas.

Em Angola, através do PMI, o CDC presta assistência ao Programa Nacional de Controlo da Malária de Angola (PNCM) em várias áreas.

Programa Nacional de Imunização do CDC

Desde 1991, a Divisão de Imunização Global do CDC (GID) colabora com os Ministérios da Saúde e Parceiros Internacionais na prestação de perícia epidemiológica, laboratorial e programática e apoio financeiro para a erradicação da poliomielite, sarampo e rubéola, vigilância das doenças preveníveis com vacinas (VPD) e reforços dos sistemas de imunização. 

Como parte dos esforços do CDC para apoiar a Iniciativa Global de Erradicação da Polio (GPEI), o GID criou a programa Stop Transmission of Polio (STOP), em 1999. Estes voluntários prestam uma gama de apoio técnico: realizando vigilância de campo da polio, formando prestadores locais de cuidados de saúde, planeando e monitorizando campanhas de vacinação contra a polio e o sarampo. Para além disso, os voluntários ajudaram a estabelecer e a melhorar sistemas de gestão de dados para vigilância das doenças em países seleccionados. 

Em Angola, o CDC financia acordos de cooperação com a OMS, UNICEF/UNF, centrados na compra de vacinas para vacinação contra a polio e manutenção de vigilância de qualidade da paralisia flácida aguda (PFA), para ajudar a implementar a estratégia GPEI para erradicação da polio até 2013. 

Programas de Formação de Epidemiologia e Laboratório de Campo do CDC

Desde 1980, o CDC ajuda países parceiros a desenvolver e a implementar programas de formação de epidemiologia de campo (FETPs) e programas de epidemiologia e laboratório de campo (FELTPs), destinados a munir os países de capacidade para melhorar e reforçar o seu sistema e infra-estrutura de saúde pública.

O CDC trabalha com os Ministérios da Saúde e outros parceiros para desenvolver sustentabilidade e capacidade através de estratégias chave, que destacam a aplicação da ciência e práticas de saúde pública e demonstram impacto mensurável na saúde pública.

Em Angola, o CDC implementou um curso de curta duração de epidemiologia e iniciou o desenvolvimento de um FELTP, para começar em 2011.