Fontes palestinianas referem que os ataques áereos israelitas contra as instalações do Hamas, na Faixa de Gaza, mataram perto de 200 pessoas.

Elemento das forças de segurança palestinianas transporta uma criança para o hospital de Shifa

Fontes oficiais referem que os ataques provocaram mais de 300 feridos. O chefe da polícia de Gaza Tawfik Jabber, conta-se entre os mortos em resultado dos bombardeamentos israelitas.

O Hamas promete vingar-se dos ataques, tendo disparado mais de 50 rockets contra o Sul de Israel, matando um israelita e ferido cinco outros. Por seu lado, o ministro israelita da Defesa, Ehud Barak, advertiu que a operação contra os alvos militares do Hamas na Faixa de Gaza irá ser alargada à medida das necessidades.

As tensões entre Israel e o Hamas aumentaram, logo que um cessar-fogo de seis meses terminou, na semana passada. Desde então, o Hamas vinha bombardeando diariamente o território israelita.

Os ataques israelitas geraram a condenação do mundo árabe, tendo o secretário-geral da Liga Árabe anunciado a realização de uma reunião de emergência dos Ministros dos Negócios Estrangeiros, no Cairo, este domingo, para debater a situação.

Entretanto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, a União Europeia e a Rússia exortaram o Hamas e Israel a porem fim aos combates. Os EUA apelaram a Israel para que evite vítimas entre a população civil, enquanto a Secretária de Estado, Condoleezza Rice, considerou o Hamas responsável pela violação do cessar-fogo de seis meses e por ter reiniciado os actos de violência em Gaza. Rice disse que o cessar-fogo deve ser restaurado imediatamente.