Apresentação


W.K. Kellogg criou a Fundação que leva seu nome em 1930,  em meio à grande depressão Esse seria  o próximo passo natural para o homem que, durante muitos anos, contribuiu para uma vasta gama de obras filantrópicas. Ao criar a Fundação Kellogg, o Sr. Kellogg procurou dar às  suas doações  maior enfoque e propósito. Conforme admitiu à época, “tem sido muito mais fácil ganhar dinheiro do que saber gastá-lo sensatamente”.

Durante a maior parte da década de 30, a Fundação Kellogg operou próxima à sua cidade natal,  Battle Creek, Michigan. A maioria dos primeiros projetos da Fundação girava em torno do Michigan Community Health Project. O MCHP assistia sete condados da região central do sul de Michigan. Tratava-se de um esforço integrado, voltado para a educação e a saúde pública de crianças da pré-escola até a 12ª. série, em comunidades rurais, onde escolas com apenas uma sala  de aula e banheiros do lado de fora ainda eram a norma.

Durante os primeiros anos da II Grande Guerra, a Fundação expandiu suas doações para além do estado de Michigan e dos Estados Unidos. Mais de 450 bolsas de estudos concedidas a profissionais da área de saúde da América Latina pavimentaram o caminho para uma extensa programação no Hemisfério Sul. Na Europa devastada pela guerra, as doações da Kellogg ajudaram a recuperar e modernizar a economia rural.

Quando comemorou seu 25o. Aniversário, organização já havia experimentado um crescimento considerável. Os ativos eram ordem de  $124 milhões. Seu desembolso anual, quantia despendida fins filantrópicos, saltou $26.000, 1930, para  $4.4 milhões, 1955. Na sua programação, Fundação permaneceu focada em áreas cruciais da época do pós-guerra: A necessidade mais enfermeiras administradores saúde, e demanda existente para cursos seqüenciais com a duração de dois anos.  < P>

Seu crescimento contínuo perdurou durante as décadas de 60 e 70. Por ocasião do seu 50o. Aniversário, a organização estava entre as maiores fundações do mundo. Desde 1930, a Fundação havia gastado aproximadamente  $500 milhões para melhorar a saúde, a agricultura, e a educação em quatro continentes.

Em meados da década de 80, a Fundação solidificou sua reputação internacional, expandindo sua programação para o sul da África. Apesar do apartheid, bolsas de estudos da Fundação Kellogg deram oportunidades sem precedentes a negros sul-africanos. Novas áreas da programação – filantropia e voluntariado, e sistemas alimentares e desenvolvimento rural – refletiam uma evolução nas doações da Fundação, baseada nas novas necessidades sociais.

A década de 90 trouxe os anos de expansão da “nova economia”. Como a maioria das organizações modernas, a Fundação Kellogg foi rápida em explorar os benefícios da tecnologia da informação: melhorou sua guarda de  arquivos, as comunicações e a eficiência do local de trabalho. Entretanto,  as doações da Fundação também buscaram diminuir as barreiras digitais – milhares de pessoas não tinham acesso à tecnologia, devido à pobreza, ao analfabetismo ou ao isolamento geográfico. 

Às vésperas do seu 75o. Aniversário, em 2005,  o patrimônio da Fundação Kellogg se aproximava dos $6 bilhões. E, durante esses 75 anos de operação, a Fundação gastou mais de $3 bilhões ajudando as pessoas a ajudarem a si mesmas.

Em 2006, o patrimônio da Fundação atingiu mais de $7 bilhões. Isto a partir do investimento inicial de $66 milhões. Mas, como o Sr. Kellogg disse certa vez,  “dólares não produzem caráter.” Atualmente, a história da  Fundação Kellogg é mais bem contada nos rostos de crianças saudáveis, ou na visão de pínus jovens plantados para recuperar encostas que um dia já foram áridas. É aqui que o legado que um homem quieto e generoso fala mais alto.