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United States of America

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Opinión Editorial

ARTIGO DE FUNDO EDITORIAL

CONTATO SERVIÇO DE IMPRENSA

Sexta-feira, 10 de Outubro de 2008

202-482-4883

Secretário do Comércio Carlos M. Gutiérrez
Uma Pareceria Muito Relevante, Gazeta Mercantil-Nacional, São Paulo, Brazil

Inglês

Nesta semana, venho ao Brasil em minha última viagem como secretário do Comércio dos EUA. Embora o governo americano esteja às vésperas de ter um novo líder, algo não mudará depois das eleições de novembro: a importância da parceria Brasil-EUA.

O Brasil tornou-se um símbolo poderoso da globalização e do crescimento. Desde 2005, o Produto Interno Bruto (PIB) real do Brasil aumentou cerca de 15%, o PIB real per capita em torno de 10% e o comércio bilateral com os Estados Unidos, aproximadamente 60%. Agora, neste período de desafios para a economia, o Brasil tomará decisões difíceis, da mesma maneira que o próximo governo dos EUA. Continuará no caminho para o crescimento e prosperidade, baseados numa maior abertura e envolvimento global? Ou retrocederá?

Espero que o Brasil e os Estados Unidos permaneçam abertos, à frente e empenhados

Durante o governo Bush, o relacionamento Brasil-EUA fortaleceu e amadureceu. Os presidentes Bush e Lula encontraram-se nove vezes, evidenciando a importância dada pelos dois líderes às relações bilaterais.

No ano passado, o comércio de mercadorias entre os Estados Unidos e o Brasil totalizou mais de US$ 50 bilhões, um aumento de 10,2 % em relação a 2006 e de mais de 14,5% em relação ao ano anterior. Até julho deste ano, as exportações dos EUA para o Brasil aumentaram quase 35%. Os Estados Unidos são o maior parceiro comercial individual do Brasil e nossas economias estão mais integradas do que nunca. O Brasil é um dos principais atores da economia mundial e líder do Continente Americano. Tem um dos setores industriais mais avançados da América Latina e um setor de serviços diversificado e sofisticado. O potencial de crescimento do Brasil é imenso, assim como o seu potencial para ampliar os laços econômicos dos nossos dois países.

Com uma população conjunta de aproximadamente 500 milhões de habitantes, nossas economias têm enorme potencial para crescimento e parcerias benéficas. Para melhor explorar essas oportunidades, criamos mecanismos bilaterais para atender uma ampla agenda, que vai da proteção da propriedade intelectual à energia, à promoção comercial.

Um desses mecanismos é o Fórum de CEOs Brasil-EUA, que se reúne nesta semana em São Paulo. O Fórum é uma parceria público-privada que congrega executivos dos dois países, que tem como objetivo aconselhar nossos governos sobre as melhores práticas para fortalecer o comércio e fazer recomendações que visam eliminar barreiras existentes aos investimentos, à geração de empregos e ao crescimento.

O Fórum já apresentou resultados tangíveis: o novo acordo de aviação aumentará o número de vôos de passageiros em, aproximadamente, 50% nos próximos quatro anos, a redução do tempo de espera para obtenção de vistos apresentou avanços e as discussões a respeito de um tratado bilateral sobre tributos, há décadas negligenciadas, foram retomadas com renovado vigor.

Esse Fórum e outros mecanismos, como o Diálogo Comercial, que também reúne-se esta semana, ajudam a construir relações duradouras, que permitem mais franqueza em nossos debates. Embora o presidente Lula tenha sido direto em suas críticas recentes às turbulências em Wall Street, sua ênfase de que as economias globais estão mais interligadas do que nunca deve encorajar ainda mais o diálogo e a parceria. As exportações têm sido um ponto alto na economia americana, respondendo por mais de 50% do crescimento econômico no segundo trimestre e 12% do PIB total, em 2007. Sabemos que o comércio é essencial para o nosso futuro econômico. É por essa razão que os dois países devem permanecer abertos e comprometidos, reduzindo ainda mais as barreiras e estimulando mais oportunidades de comércio e negócios.

O Brasil é uma das grandes economias do mundo. Trabalhando conjuntamente em esforços multilaterais, como a Rodada de Doha e as negociações da Organização Mundial do Comércio, bem como esforços bilaterais, a exemplo do Fórum de CEOs, acredito que possamos expandir as oportunidades econômicas para nossos cidadãos e criar prosperidade duradoura para os nossos países.

Lula e George Bush encontraram-se nove vezes, o que evidenciaa importância dadaàs relações bilaterais.