Skip navigation?
The Library of Congress | Global Gateway

United States and Brazil Themes Collections About the Site Partners Site Map Advanced Search

 Collections / Coleções
 Interpretive Texts / Textos Interpretativos
Brasil e Estados Unidos Início Temas Coleções Sobre o Site Parcerias Mapa do Site Pesquisa Avançada

The Dutch in Brazil
Os Holandeses no Brasil

  United States and Brazil Home >> Historical Foundations >> The Colonial Period >> The Dutch in Brazil
Brasil e Estados Unidos Início >> Fundamentos Históricos >> O Período Colonial >> Os Holandeses no Brasil
  The Dutch West India Company was established in Amsterdam in 1621 and soon came into contact with the overseas domains of Portugal and Spain. The Dutch had already visited Brazil's coast, and possession of its brazilwood and sugar became an object of the new company. In May 1624 the Dutch seized the city of Salvador. By 1630 the Dutch occupied Pernambuco and had gradually expanded their conquests to the south into Sergipe and to the north into Maranhão.

In 1637 Count Johan Maurits of Nassau-Siegen (1604-1679) arrived in Recife, the captaincy (a political and administrative division of colonial times) of Pernambuco, to become the first Dutch governor. He was assigned by the Dutch West India Company to consolidate the Dutch settlements and economic interests in Brazil. The count was a good administrator of the city and of Dutch interests in general. His government was distinguished by the presence of men of distinguished learning, among them painters such as Albert van der Eckhout (1637-1664) and Frans Post (1612-ca.1680), as well as naturalists such as Zacharias Wagner (1614-1668), who documented Brazil's flora and fauna. In 1647 Count Maurits' biographer, Garpar Barleus (1584-1648), wrote Rerum per Octennium in Brasilia (History of Deeds Done in Eight Years in Brazil), considered the most important work about colonial Brazil.
 

Em 1621 criou-se na Holanda a Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais destinada a agir nos domínios ultramarinos de Portugal e Espanha. O Brasil, cujo litoral já vinha sendo visitado pelos holandeses atraídos pelo pau-brasil e pelo açúcar, tornou-se o alvo imediato da ação da Companhia. A primeira tentativa holandesa foi na Bahia, cuja cidade do Salvador foi atacada em maio de 1624. Em face da pequena oposição levantada pelos moradores, conseguiram desembarcar e logo ocupar a cidade.


Na Europa organizou-se uma expedição de cerca de 12.000 homens, sob o comando de D. Fradique de Toledo Osório. A expedição, composta de espanhóis, portugueses e napolitanos chegou à baía de Todos os Santos, e enquanto parte dos homens fizeram o cerco à cidade, outros cuidaram de destruir as embarcações holandesas. Os holandeses entregaram-se com armas e munições. E a expedição, à qual se juntaram homens da cidade e reforço vindo de Pernambuco, tomou posse da cidade de Salvador, enquanto os holandeses se retiravam.


Em 1630 os holandeses apossaram-se inicialmente de Pernambuco e aos poucos foram estendendo suas conquistas para o sul até Sergipe e para o norte até Maranhão. Acreditando a Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais que a nomeação de um Governador-Geral poderia consolidar suas conquistas no Brasil, contratou para o cargo o conde Maurício de Nassau-Siegen (1604-1679), que chegou a Recife em 1637.


Maurício de Nassau-Siegen cuidou bem da cidade, dotando-a de palácios e fortificações. Sua corte era abrilhantada pela presença e pela obra de homens ilustres como o médico Willem Pies (1611-1678), o botânico Jorge Marcgrave (1610-1644), os pintores Franz Post (1612-ca.1680), Albert van der Eckhout (1637-1664) e Zacahrias Wagener (1617-1668) e pelo biógrafo de Nassau, Gaspar Barléus (1584-1648) autor de Rerum per Octennium in Brasilia (História dos feitos praticados durante oito anos no Brasil), considerada a mais monumental obra sobre o Brasil colonial. Nassau era amante de festas e admirador das belezas tropicais.

Thumbnail Image
Thumbnail Image
Thumbnail Image

Hanc Tabulam continents laetam Pharnambuci [Including this rich map of Pernambuco / Encluindo este rico mapa de Pernambuco], Nicolaes Visscher, [ca.1640]. National Library of Brazil. Cartography Division. / Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Cartografia.

This pictorial map shows the 1630 invasion of Pernambuco by a Dutch naval squadron commanded by Hendrick Corneliszoon.

Este mapa pitoresco mostra o esquadrão naval holandês comandado por Hendrick Corneliszoon Lonck, na invasão de Pernambuco em 1630.

[Maurice of Nassau-Siegen / Maurício de Nassau], from Rerum per Octennium in Brasilia [History of deeds done in eight years in Brazil / História dos feitos praticados durante oito anos no Brasil], Kaspar van Baerle, 1647. National Library of Brazil. Rare Books Division. / Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Obras Raras.

Count Maurice governed northeastern Brazil for the Dutch from 1637 to 1644.

Conde Maurício governou o nordeste do Brasil de 1637 até 1644, durante o domínio holandês.

[Cover page / Folha de rosto], from Rerum per Octennium in Brasilia [History of deeds done in eight years in Brazil / História dos feitos praticados durante oito anos no Brasil], Kaspar van Baerle, 1647. National Library of Brazil. Rare Books Division. / Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Obras Raras.

Count Maurice’s biographer, Gaspar Barleus, wrote what historians consider the most important work about colonial Brazil.

O biógrafo do conde Maurício, Gasper Barleus, escreveu o trabalho considerado por muitos historiadores, o mais importante sobre o Brasil colonial.

Thumbnail Image

Ciriii, from Rerum per Octennium in Brasilia [History of deeds done in eight years in Brazil / História dos feitos praticados durante oito anos no Brasil], Kaspar van Baerle, 1647. National Library of Brazil. Rare Books Division. / Fundação Biblioteca Nacional. Divisão de Obras Raras.

Frans Post, a Dutch painter who was one of the first European-trained artists to work in the Americas, accompanied the newly appointed Dutch governor to Brazil in 1637. He painted native peoples, landscapes, flora, and fauna, capturing the local atmosphere and topography.

O pintor holandês Frans Post, o qual foi um dos primeiros artistas com treinamento europeu a trabalhar nas Americas, acompanhou o recem escolhido governante holandês enviado em 1637. Ele pintou povos nativos, paisagens, flora e fauna capiturando a atmosfera e a topografia local.